Esvoaçando sobre um pedido de um amigo
Rugindo no bruto manto de uma noite imensa de marasmos, sopra o delírio de que o mundo se apresente para sempre ancorado numa falha ardente que nos puxa, e na incerteza brotante corre então levemente o olhar para fora do ponto só.
Sonho então que nesse dia se percorra a transparência de um sopro único, perdido no imenso do profundo agigantado. . . Feito na pedra que olhos brada o regalo dos corajosos que se agarrem a si como um grito de ajuda encurralado no desconhecimento transversal entre Norte e Sul. E porque vais? Se levas em mar e lume brando a tua chama em que vives para vida de quem para ti não vive e se leva na podridão de paupérrimos espíritos que abastecem a dor do folego soprado num pleno e homogéneo oceano.
Abraço,
Gustavo
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